As ondas missionárias da igreja evangélica no Brasil representam diferentes períodos e abordagens na expansão do evangelho pelo país. Essas ondas podem ser divididas em três principais fases:
Primeira Onda: Missões Estrangeiras
A primeira onda missionária no Brasil foi marcada pela chegada de missionários estrangeiros. No século XVI, os huguenotes franceses tentaram evangelizar os indígenas, mas enfrentaram resistência e perseguição. No início do século XX, organizações como a South America Indian Mission e a New Tribes Mission começaram a atuar de forma mais estruturada, focando principalmente em povos indígenas.
Segunda Onda: Missões Pentecostais
A segunda onda ocorreu com o movimento pentecostal, que começou no início do século XX. Igrejas como a Assembleia de Deus e a Congregação Cristã no Brasil se espalharam rapidamente pelo país, levando uma mensagem de renovação espiritual e ênfase nos dons do Espírito Santo. Esse movimento teve um impacto significativo, especialmente nas áreas urbanas e rurais.
Terceira Onda: Missões Neopentecostais
A terceira onda é caracterizada pelo surgimento das igrejas neopentecostais a partir da década de 1970. Igrejas como a Universal do Reino de Deus e a Igreja Internacional da Graça de Deus adotaram abordagens mais contemporâneas e midiáticas para alcançar um público mais amplo. Essas igrejas também se destacam por suas campanhas de evangelização em massa e programas sociais.
Essas ondas missionárias contribuíram para a diversidade e o crescimento do cristianismo evangélico no Brasil. Hoje, muitas organizações missionárias continuam a atuar em diferentes contextos, desde áreas urbanas até comunidades indígenas e ribeirinhas. A missão de levar o evangelho a todos os cantos do país permanece viva e dinâmica, adaptando-se às necessidades e desafios de cada época.